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  • Márcio Grings

FOTOS: Glenn Hughes no Opinião (POA)

Atualizado: 12 de dez. de 2019


Glenn Hughes viveu - e ainda vive - uma vida de rock'n'roll. Basta olhar para o legado que construiu em quase 50 anos de carreira. Aos 66 anos, o nobre cidadão de Cannok, Staffordshire, cidade localizada nas West Midlands, região centro oeste da Inglaterra, tornou-se um baixista/vocalista/compositor admirado como artista ímpar no gênero. Seja desde os primeiros movimentos como menino prodígio no Trapeze, banda que ajudou a formar com apenas 17 anos, mas principalmente como integrante do Deep Purple entre 1973-76, quando registrou uma digital única nos álbuns "Burn" (1974), "Stormbringer"(1974) e "Come Taste the Band" (1975), e assim, virou um das peças chaves do hard rock naquela década. Após o ocaso do Purple em 1976, forjou parceria com o guitarrista Pat Thrall (Meat Loaf/Asia); passou voando pelo Phenomena; gravou com John Lynn Turner e Yngwie Malmsteen; deixou sua marca no Black Sabbath; tocou com Gary Moore; ao lado de Joe Bonamassa brilhou (e ainda brilha) no Black Country Communion; e na companhia de Jason Bonham (filho do homem!), criou o grupo California Breed. Perceberam os laços de Hughes com a tríade sagrada do hard rock nos anos 1970? (Deep Purple, Black Sabbath e Led Zeppelin). E além de todos os enlaces e projetos, sacolejado por um turbulento espírito leonino - hiperativo - até agora já empilhou catorze álbuns solo distribuídos ao longo das últimas quatro décadas.

Antes de aterrizar em Porto Alegre, Glenn Hughes e banda cruzaram por Dinamarca, França, Chile e Argentina, além de seis cidades brasileiras. O atual show, "Glenn Hughes performs Classic Deep Purple Live", não passa de uma profunda reimersão num repertório que demarca o ápice artístico do músico inglês. Depois da ruptura do grupo que o tornou uma lenda do rock, por mais que como ex-integrante do Purple nunca deixasse de tocar as composições que ajudou a escrever, essa é a primeira vez que Hughes entra de corpo e alma no repertório que tão bem conhece. E por que não? Lembre-se, a atual formação do Deep Purple passa longe dessas músicas, além de que desde o seu reagrupamento em 1984, cantar músicas que não escreveu enquanto esteve fora do time é algo que certamente nunca passou pela cabeça de Ian Gillan. E se David Coverdale, à frente do Whitesnake, já pagou tributo a história em comum com Glenn Hughes, num álbum de estúdio, noutro ao vivo e ainda em turnê dedicada ao período em que esteve no Deep Purple, nada mais justo que Glenn Hughes também faça o mesmo. Afinal, quantos veteranos atualmente sentem-se habilitados em cantar oitavas sem precedentes no rock? Que vocalistas dos anos 1960/70 continuam a desafiar os limites do tempo com cordas vocais capazes de reprisar no talo músicas que tornaram mítica essa trajetória?

Depois do Opinião, nesse domingo (29) Hughes ainda toca no Circo Voador no Rio (29), e também em Vila Velha no Espírito Santo. No site oficial do músico as datas da turnê seguem até outubro, ou seja, ainda há muitas histórias a serem contadas na estrada. Os shows estão sendo gravados (incluindo as apresentações no Brasil) para o lançamento de um documentário. Caso você não tenha visto de perto Glenn Hughes Performs Classic Deep Purple Live, um futuro DVD passa a ser um atenuante - imaginando o lugar do leitor desse review que não pôde assisti-lo ao vivo no país. Agora, se assim como eu, você estava presente em alguma das apresentações, aí é outra história. Comemore, afinal todos somos testemunhas desse espetáculo histórico que passou pelo RS...Ler Resenha Completa clicando aqui!

Glenn Hughes performs Classic deep Purple Live - Setlist Porto Alegre:

Stormbringer

Might Just Take Your Life

Sail Away

Mistreated

You Fool No One

This Time Around

Gettin' Tighter

Smoke on the Water / Georgia on My Mind

You Keep on Moving

Bis:

Burn

Highway Star

Agradecimentos: Homero Pivotto Jr (Abstratti Produtora), Márcio Grings (Grings Tour) e Cifra Club

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