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A despedida de uma Lenda, Ozzy Osbourne

  • Foto do escritor: Ton Müller
    Ton Müller
  • 23 de jul.
  • 2 min de leitura
Ozzy Osbourne, 2015 © Ton Müller
Ozzy Osbourne, 2015 © Ton Müller

Ozzy Osbourne morreu aos 76 anos nesta terça-feira (22), menos de um mês depois de seu último show. A apresentação, à frente do Black Sabbath e também solo, aconteceu no dia 5 de julho em Birmingham, cidade na Inglaterra onde o grupo criou o heavy metal.


A despedida, chamada "Back to the Beginning", fez parte de um evento que durou 10 horas. Organizada como uma celebração da história da banda, contou com murais, eventos noturnos e um letreiro com o nome de Ozzy na estação de trem da cidade.

Ozzy Osbourne Créditos: Ton Müller
Ozzy Osbourne, 2015 © Ton Müller

Cerca de 45 mil pessoas foram ao estádio. Outras 5,8 milhões assistiram online, segundo os organizadores. A apresentação se tornou o show beneficente com a maior arrecadação de todos os tempos, com US$ 190 milhões doados a três instituições de caridade.


Em 2015 e 2016 estive nos shows de Ozzy Osbourne Solo e da tour de despedida do Black Sabbath, a The End. Foram momentos únicos. As fotos produzidas mostram, neste post, um Ozzy sempre muito carismatico e atencioso, algo que traçou sua personalidade desde o início. Mesmo com títulos assustadores, de malvado e trevoso, restou apenas os apelidos, pois o cara tinha um coração maior que ele próprio.

Ozzy Osbourne em Porto Alegre, 2015 Foto: Ton Müller
Ozzy Osbourne, 2015 © Ton Müller

Ozzy Osbourne foi a prova viva de que a música pode ser redenção, loucura e arte ao mesmo tempo. Nascido em uma família humilde de Birmingham, na Inglaterra, ele encontrou no rock uma válvula de escape para os próprios demônios. Foi com o Black Sabbath que sua voz crua e sombria deu origem ao heavy metal, um som novo, quase profético, que ecoaria por gerações. Entre altos e baixos, vícios, escândalos e momentos de genialidade, Ozzy nunca deixou de ser verdadeiro — um sobrevivente, um ícone que viveu intensamente cada nota, cada palco.

Sua jornada é feita de excessos e resiliência, mas também de amor, principalmente pelo palco, onde ele sempre foi casa. Mais do que um cantor, Ozzy é um símbolo: o Príncipe das Trevas que iluminou a vida de milhões com sua música.

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